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Scot Consultoria

Commodities Agrícolas


Quinta-feira, 24 de novembro de 2011 - 08h50

Dólar forte Os futuros de açúcar tiveram ontem a segunda queda da semana na bolsa de Nova York. Os contratos para maio encerraram o dia a 22,70 centavos de dólar por libra-peso, em desvalorização de 32 pontos. Especialistas ouvidos pela agência Dow Jones Newswires disseram que o dólar forte adicionou pressão de venda aos papéis da commodity. Além disso, o analista Jonathan Kingsman afirmou que o mundo deve contar facilmente com um superávit de açúcar entre 7 milhões e 8 milhões de toneladas em 2012. Segundo a Bloomberg, o desaquecimento da economia pode causar recuo da demanda por commodities, justamente no momento em que a oferta global de açúcar será grande. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o cristal fechou em leve alta de 0,06% a R$ 63,98 a saca. Dia de pessimismo Em dia de pessimismo nos mercados, o café não conseguiu sustentar os ganhos obtidos na manhã de ontem e fechou o dia em queda, influenciado pela alta do dólar e pelas notícias de agravamento do cenário econômico internacional. Os papéis com vencimento em março encerraram o pregão de quarta-feira cotados a US$2,3540 por libra-peso bolsa de Nova York, desvalorização de 150 pontos. Ontem, dados das China mostraram desaceleração da produção industrial do país. Na Alemanha, principal economia da Europa, um leilão de títulos teve resultado bem inferior ao esperado pelo governo, o que gerou forte preocupação. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para o café arábica fechou o dia valendo R$507,79 a saca, com alta de 0,77% sobre o dia anterior. Queda em NY Às vésperas do feriado do Dia de Ação de Graças nos EUA, os investidores venderam posições no mercado de cacau, em meio às turbulências financeiras europeias, e os preços da amêndoa caíram na bolsa de Nova York. Os contratos de segunda posição de entrega (março) terminaram o dia no menor valor desde maio de 2009, cotados a US$2.404 a tonelada, queda de 17 dólares sobre a terça-feira. De acordo com analistas consultados pela agência Dow Jones Newswires, o dólar mais forte e o fraco mercado de exportações para amêndoa pressionou ainda mais a queda dos preços da commodity. No mercado de Ilhéus e Itabuna (BA) a amêndoa foi negociada, em média, a R$73,33 a arroba, segundo a Central Nacional de Produtores de Cacau, valorização de 1,84%. Efeito cascata As cotações do suco de laranja foram vitimadas pelas turbulências financeiras que derrubaram praticamente todas as commodities agrícolas ontem nos mercados internacionais e caíram na bolsa de Nova York. Os contratos com vencimento em março encerraram a sessão negociados a US$1,7130 por libra-peso, queda de 225 pontos. Apesar do recuo, os papéis de segunda posição de entrega (posição atualmente ocupada por março) ainda acumulam ganhos de 11,6% nos últimos 12 meses, segundo cálculos do Valor Data. Em São Paulo, que reúne o maior parque citrícola do mundo, a caixa de 40,8 quilos da laranja destinada às indústrias caiu 0,48% na segunda quadrissemana de outubro, conforme o Instituto de Economia Agrícola (IEA) da Secretaria da Agricultura do Estado. Fonte: Valor Online. Pela Redação. 24 de novembro de 2011.
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